Mapeamento das ações de inovação: um estudo de caso na Universidade do Estado do Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v15i1.2642Palavras-chave:
Mapeamento, Universidade Pública, Núcleo de Inovação TecnológicaResumo
A atualização da Lei de Inovação no Brasil proporcionou mudanças significativas para o desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação. Desta forma, viabilizou os Núcleos de Inovação Tecnológicas (NIT) como agentes centrais da interação entre a academia, o mercado e o governo, tendo como papel principal a gestão de sua política institucional de inovação. O trabalho objetivou mapear a atuação do NIT da Universidade do Estado do Amazonas, por meio de um estudo exploratório, de caráter descritivo e pela análise de conteúdo. Os resultados demonstram que o NIT da universidade possui base legal para sua atuação, sendo o principal processo realizado pelo NIT é o de parcerias com as empresas do Polo Industrial de Manaus para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. E, o seu perfil institucional foi identificado como Legal e Administrativo. Ressalta-se que os resultados obtidos possam contribuir para a construção da nova política de inovação da universidade, que aponte melhorias em seus processos de gestão da propriedade intelectual, possibilitando novas pesquisas no que se refere à caracterização dos núcleos de inovação tecnológica direcionado à política de inovação à luz do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Downloads
Referências
AGIN (2017). Agência de Inovação. Relatório de Atividades da Agência de Inovação da UEA. Manaus, UEA. , 2017
ARBIX, G. (2017). Dilemas da inovação no Brasil. In: IPEA (Org.), Políticas de apoio à inovação tecnológica no Brasil: avanços recentes, limitações e propostas de ações, Organizado ed. Brasília-DF, [s.n.], 2017. p. 35–68.
BRAGA, P. S. da C., COSTA, L. S. (2016). A implantação de um núcleo de inovação tecnológica: a experiência da Fiocruz, Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, v. 10, n. 4, p. 1–15, 2016. DOI: 10.29397/reciis.v10i4.1086. DOI: https://doi.org/10.29397/reciis.v10i4.1086
BRASIL (2018). Decreto No. 9.283, de 7 de fevereiro de 2018. . Brasil, [s.n.]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/d9283.htm, 2018a. Acessado em: 18/08/2023.
BRASIL (2019). Guia de orientação para elaboração da Política de Inovação nas ICTs. Organizado ed. Brasília-DF, [s.n.], 2019.
BRASIL (2014). Lei No. 10.973, de 2 de dezembro de 2014. Brasil, [s.n.]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.htm, 2004. Acessado em: 18/08/2023.
BRASIL (2016). Lei No. 13.243, de 11 de janeiro de 2016. . Brasil, [s.n.]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm. , 2016. Acessado em: 18/08/2023.
BRASIL (2005). Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005 - Lei do Bem. . Brasil, [s.n.]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11196.htm. , 2005. Acessado em: 18/08/2023.
BRASIL (2018b). Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. [S.l.], Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, 2018b. Disponível em: https://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/arquivos/marco_legal_de_cti.pdf. Acessado em: 18/08/2023.
CASSIOLATO, José E, LASTRES, H. M. M. (2017). Políticas de inovação e desenvolvimento. In: BLUCHER (Org.), Inovação no Brasil: avanços e desafios jurídicos e institucionais, São Paulo-SP, [s.n.], 2017. p. 19–56. DOI: 10.5151/9788580392821-01. DOI: https://doi.org/10.5151/9788580392821-01
CORNELL UNIVERSITY, INSEAD, WIPO (2015). The Global Innovation Index 2015: Effective Innovation Policies for Development. Fontainebleau, Ithaca, and Geneva, [s.n.], 2015.
DE NEGRI, F.(2017). Por uma nova geração de Políticas de Inovação no Brasil. In: IPEA (Org.), Políticas de apoio à inovação tecnológica no Brasil: avanços recentes, limitações e propostas de ações, Organizado ed. Brasília-DF, [s.n.], 2017. p. 13–34.
ETZKOWITZ, H., ZHOU, C. (2017). Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo, Estudos Avançados, v. 31, n. 90, p. 23–48, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142017.3190003. DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.3190003
FORTEC (2021). Mapa de Políticas de Inovação das ICTs. 2021. Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC). Disponível em: https://mctic.fortec.org.br/. Acesso em: 20 nov. 2021.
FREITAS, I. Z. de, LAGO, S. M. S. (2020). Proposta de planejamento estratégico para melhorias na gestão de um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Revista Gestão & Tecnologia, v. 20, n. 1, p. 257–283, 2020. DOI: https://doi.org/10.20397/2177-6652/2020.v20i1.1759
GAZDA, E., QUANDT, C. O. (2010). Colaboração interinstitucional em pesquisa no Brasil: tendências em artigos na área de gestão da inovação, RAE eletrônica, v. 9, n. 2, 2010. DOI: 10.1590/S1676-56482010000200010. DOI: https://doi.org/10.1590/S1676-56482010000200010
KATZ, I. S. S., PRADO, F. O. do, SOUZA, M. A. de. (2017). Processo de implantação e estruturação do Núcleo de Inovação Tecnológica, Revista Gestão & Tecnologia, v. 18, n. 1, p. 225–251, 2017. DOI: e-ISSN: 2177-6652. DOI: https://doi.org/10.20397/2177-6652/2018.v18i1.1112
LACRUZ, A. J., LEITE, M. C. de O. (2021). Organizando projetos de pesquisa. recurso on ed. Vitória-ES, [s.n.], 2021.
LIMA, R. F. P., SARTORI, R. (2020). A relação entre Universidade e empresa mediada pelos Núcleos de Inovação Tecnológica: um estudo na UTFPR, Navus, v. 10, p. 01–15, 2020. DOI: https://doi.org/10.22279/navus.2020.v10.p01-15.1433
LOTUFO, R. D. A. (2009). A institucionalização de Núcleos de Inovação Tecnológica e a experiência da Inova Unicamp. In: KOMEDI (Org.), Transferência de Tecnologia : estratégias para a estruturação e gestão de Núcleos de Inovação Tecnológica, Campinas-SP, Marli Elizabeth Ritter dos Santos, Patricia Tavares Magalhães de Toledo, Roberto de Alencar Lotufo (orgs.), 2009. p. 41–73.
MACIEL, C. S. F. dos S., ROSA, A. B. R. (2018). Arcabouços Legais em Ciência, Tecnologia e Inovação de Ecossistemas Maduros: Paradigmais e Subsídios para a Legislação Mineira. In: ARRAES EDITORES (Org.), Marco Regulatório em Ciência, Tecnologia e Inovação: texto e contexto da Lei No 13.243/2016, Belo Horizonte-MG, [s.n.], 2018. p. 156–173.
MATHIEU, P. B., DELAI, I. (2019). Differences Between the Practices of Innovation Environments From National Innovation Systems With Distinct Maturity Levels: Insights From Brazilian and French Cases. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, v. 12, n. 3, p. 451–471, 2019. Disponível em: http://10.0.23.14/1983465921341%0Ahttp://www.redi-bw.de/db/ebsco.php/search.ebscohost.com/login.aspx%3Fdirect%3Dtrue%26db%3Dbuh%26AN%3D138193537%26site%3Dehost-live. Acessado em: 18/08/2023.
OECD/EUROSTAT (2018). Oslo Manual 2018: Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on Innovation. 4th. ed. Luxembourg, OECD, 2018. Disponível em: https://www.oecd-ilibrary.org/docserver/9789264304604-en.pdf?expires=1635188344&id=id&accname=guest&checksum=A0EFE082698559115B1F21499AE294A1%0Ahttps://doi.org/10.1787/9789264304604-en. Acessado em: 18/08/2023. DOI: https://doi.org/10.1787/9789264304604-en
PACHECO, C. A., BONACELLI, M. B. M., FOSS, M. C. (2017). Políticas de estímulo à demanda por inovação e o Marco Legal de CT&I. In: BLUCHER (Org.), Inovação no Brasil: avanços e desafios jurídicos e institucionais, São Paulo-SP, [s.n.], 2017. p. 213–240. DOI: https://doi.org/10.5151/9788580392821-08
PEREIRA, S. A., SOUZA, C. da M. de, FALCÃO, N. L. S. (2012). Núcleos de Inovação Tecnológica do Estado do Amazonas e sua produção patentária, Ciência da Informação, v. 41, n. 2/3, p. 95–103, 2012. DOI: 10.18225/ci.inf..v41i2/3.1338. .
PIRES, M. C. F. S., SANTA RITA, L. P., PIRES, A. C. S. (2020). "Perfil do núcleo de inovação tecnológica na gestão da inovação: um estudo na Universidade Federal de Alagoas", Navus - Revista de Gestão e Tecnologia, v. 10, p. 01–16, 2020. DOI: 10.22279/navus.2020.v10.p01-16.1000. DOI: https://doi.org/10.22279/navus.2020.v10.p01-16.1000
PORTELA, B. M., DUBEUX, R. (2020). "Cenário Local, Nacional e Internacional". In: JUSPODIVM (Org.), Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, Salvador-BA, [s.n.], 2020. p. 35–48.
RANGA, M., ETZKOWITZ, H. (2013). Triple Helix systems: an analytical framework for innovation policy and practice in the knowledge society, Industry and Higher Education, v. 27, n. 4, p. 237–262, 2013. DOI: 10.5367/ihe.2013.0165. DOI: https://doi.org/10.5367/ihe.2013.0165
RAUEN, C. V. (2016). O novo marco legal da inovação no Brasil: o que muda na relação ICT-empresa ?, Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, n. 43, p. 21–35, 2016. DOI: ISSN: 2177-1855. Disponível em: http://hdl.handle.net/11058/6051.
REINA, M. C. T., THOMAZ, C. A., MAGALHÃES, J. L. (2021). Análise da Gestão dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs): um diagnóstico empresarial usando o modelo de excelência em gestão para inovação organizacional, Cadernos de Prospecção, v. 14, n. 3, p. 732, 2021. DOI: 10.9771/cp.v14i3.36270. DOI: https://doi.org/10.9771/cp.v14i3.36270
SARTORI, R., SPINOSA, L. M., MACUCHEN NOGAS, P. S. (2017). Práticas de gestão em um núcleo de inovação tecnológica: o caso da Universidade Estadual de Maringá, Sistemas & Gestão, v. 12, n. 3, p. 377–90, 2017. DOI: 10.20985/1980-5160.2017. DOI: https://doi.org/10.20985/1980-5160.2017.v12n3.1193
SILVA, A. M. da. (2010). Metodologia da pesquisa. 2a. ed. Ceará, [s.n.], 2015. Disponível em: http://www.inf.ufes.br/~pdcosta/ensino/2010-2-metodologia-de-pesquisa.
WIPO (2021). Global Innovation Index 2021: Tracking Innovation through the COVID-19 Crisis. Geneva, [s.n.], 2021. Disponível em: https://www.bloomberg.com/topics/global-innovation-index%0Ahttp://www.wipo.int/publications/ru/series/index.jsp?id=129. Acessado em: 18/08/2023.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Desirée Emelly Gomes Nascimento, Raimundo Correa de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
• 1. The author(s) authorize the publication of the article in the journal.
• 2. The author(s) ensure that the contribution is original and unpublished and is not being evaluated in other journal(s).
• 3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts expressed in the texts because they are the sole responsibility of the author(s).
• 4. The publishers reserve the right to make adjustments and textual adaptation to the norms of APA.
• 5. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
• 6. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html