A Influência da certificação de qualidade na performance das grandes empresas portuguesas
DOI:
https://doi.org/10.7769/gesec.v14i1.1559Palavras-chave:
Performance, Previsão de Falência, MDA, Univariada, ISOResumo
O evoluir dos encerramentos de empresas com o repetir das crises financeiras faz com que seja cada vez mais importante o estudo dos efeitos das decisões na vida das empresas. A incessante busca pela qualidade, bem com a certificação da mesma, via International Standard Organization (ISO), do ponto de vista teórico, apresenta uma possível relação com o pressuposto da continuidade, possibilitando o potenciar da sustentabilidade económico-financeira da empresa, algo que procuraremos avaliar.Assim, a fim de continuar a disseminação das técnicas, possibilitar uma visão global dos modelos e complementar estudos já desenvolvidos, aprofundando a investigação sobre a falência e performance, com o potencial de poder vir a melhorar os modelos, selecionámos, as empresas portuguesas com dimensão grande (segundo a recomendação 2003/361/CE), com Código de Actividade Económica (CAE) D e G, certificadas com ISO 9000 ou 9001, totalizando 91. Foram ainda geradas as Empresas Médias de cada um destes sectores.Às amostras foram aplicadas técnicas uni e multivariadas (MDA), modelos de previsão de falência empresarial, observados em estudos anteriores como os mais eficientes para a economia ibérica, segundo Peres e Antão (2018) e Peres e Antão (2019), a fim de aferir a performance das empresas, bem como a esperada supremacia das que detêm certificação de qualidade.Como principal conclusão, quer para as técnicas de análise uni como na multivariada, não se observa uma performance superior das empresas certificadas em relação às demais, pelo que não se identifica a efectiva implicação da certificação de qualidade na optimização do desempenho economico-financeiro das empresas.
Downloads
Referências
Altman, E. 1968. Financial Ratios, Discriminant Analysis and the Prediction of Corporate Bankruptcy. Journal of Finance, 22, 589-610. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.1968.tb00843.x
Banco de Portugal – Quadros do Sector [em linha]. [Consult. 25 Junho 2019]. Disponível em: https://www.bportugal.pt/PAS/sem/src/(S(f3bal2nxpycihnqwzzwinm55))/selec Analise.aspx?Token=1E2AC5B6-3CBB-4724-A65E-A0B9BE3D5D9C.
Beaver, W. 1966. Financial Ratios as Predictors of Failure, Empirical research in accounting: selected studies, Journal of Accounting Research, 4, 71-111. DOI: https://doi.org/10.2307/2490171
Bellovary, J., Giacomino, D., Akers, M. 2007. A Review of Bankruptcy Prediction Studies: 1930 to Present, Journal of Financial Education, 33, 124-146.
Boyne, G. e Walker, R. 2002. Total Quality Management and Performance - An Evaluation of the Evidence and Lessons for Research on Public Organizations, Public Performance & Management Review, 26 (2), 111-131. DOI: https://doi.org/10.1177/1530957602238258
Brealey, R., Myers, S., Marcus, A. 2001. Fundamentals of Corporate Finance, McGraw-Hill, New York.
Brealey, R., Myers, S. 2010. Principles of Corporate Finance, McGraw-Hill, New York.
Breia, A., Mata, N., Pereira, V. 2014. Análise Económica e Financeira: Aspectos Teóricos e Casos Práticos, Rei dos Livros, Lisboa.
Comissão Europeia 2003/361/CE [em linha]. [Consult. 25 Junho 2019]. Disponível em: https://www.iapmei.pt/getattachment/PRODUTOS-E-SERVICOS/Qualificacao-Certificacao/Certificacao-PME/Recomendacao-da-Comissao-2003-361-CE.pdf.aspx
Dale, B.G., van der Wiele, A. e van Iwaarden, J.D. (2007), Managing Quality - 5th Edition, Wiley Blackwell.
Divsalar, M., Javid, M., Gandomi, A., Soofi, J., Mahmood, M. (2011). Hybrid Genetic Programming-Based Search Algorithms for Enterprise Bankruptcy Prediction, Applied Artificial Intelligence: An International Journal, 25(8), 669-692. DOI: https://doi.org/10.1080/08839514.2011.595975
Hietschold, N., Reinhardt, R. e Gurtner, S. 2014. Measuring critical success factors of TQM implementation successfully – a systematic literature review. International Journal of Production Research, 52 (21), 6254-6272. DOI: https://doi.org/10.1080/00207543.2014.918288
International Organization for Standardization [em linha]. [Consult. 25 Junho 2019]. Disponível em: https://www.iso.org/home.html.
Instituto Português de Acreditação [em linha]. [Consult. 25 Junho 2019]. Disponível em: http://www.ipac.pt/.
Jaca, C. e Psomas, E. (2015). Total quality management practices and performance outcomes in Spanish service companies. Total Quality Management, 26 (9), 958-970. DOI: https://doi.org/10.1080/14783363.2015.1068588
Lizarraga, D. 1998. Modelos de predicción del fracaso empresarial: ¿Funciona entre nuestras empresas el modelo de Altman de 1968?, Revista de Contabilidad, 1(1), 137-164.
Macedo, V. 2018. A Continuidade e as Técnicas de Previsão de Falência – O Caso das Sociedades Portuguesas, Dissertação de Mestrado, Instituto Politécnico de Lisboa, Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa, Lisboa.
Peres, C. e Antão, M. 2019. O Caso da Indústria Transformadora Ibérica na Eficiência dos Modelos Multissectoriais de Previsão de Falência Empresarial, X Postgraduate Conference - Management, Hospitality & Tourism. Lisboa.
Peres, C. e Antão, M. 2018. Eficiência dos Modelos Multissectoriais de Previsão de Falência Empresarial – O Caso Do Sector Terciário Ibérico, Lusíada. Economia & Empresa, 24, 91-114.
Ross, S., Westerfield, R., Jaffe, J. 2002. Corporate Finance, Mcgraw-Hill, New York.
Sun, J., Li, H., Huang, Q., He, K. 2014. Predicting financial distress and corporate failure: A review from the state-of-the-art definitions, modeling, sampling, and featuring approaches, Knowledge-Based Systems, 57, 41-56. DOI: https://doi.org/10.1016/j.knosys.2013.12.006
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
• 1. The author(s) authorize the publication of the article in the journal.
• 2. The author(s) ensure that the contribution is original and unpublished and is not being evaluated in other journal(s).
• 3. The journal is not responsible for the opinions, ideas and concepts expressed in the texts because they are the sole responsibility of the author(s).
• 4. The publishers reserve the right to make adjustments and textual adaptation to the norms of APA.
• 5. Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
• 6. Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html